sábado, setembro 19, 2009

ESTAR COM VOCÊ É SEMPRE UM PRAZER...

Estar com você é sempre um prazer.
Mesmo que seja por alguns minutos, instantes da vida, eu quero estar com você.
Quero estar com você na lembrança de um lugar, uma música ou na leitura de um livro, vendo o cair da tarde e o passar das horas bem acompanhada.
Quero estar com você no acaso, na estrada, na filosofia e no tempo, nos dias de sol ou despenteada pela força do vento.
Quero ter de você, as respostas que procurava, esclarecer dúvidas que antes me faziam doer, me amarguravam.
Quero estar com você apenas por um momento, quando entendo, é necessário seguir só, repensando a vida, resgatando imagens, questionando o que foi feito, o onde quero ir e até onde consegui chegar, mesmo sem você.
Mesmo que seja em meus sonhos, eu quero estar com você.
Na dúvida, na ousadia, na tristeza ou na alegria, quero inverter a poesia, quero traçar a minha história com um novo o risco...
O risco de me perder, mas encontrar você à minha espera.
O mesmo risco que me faz ter medo e ser feliz.
Arriscar, não é um problema.
Ousar, não é um problema.
Querer demais, não é um problema.
Viver você me faz superar minhas angústias, meus desafios e até mesmo os maiores ou menores problemas que possam existir.
Não posso mesmo “resistir”...
Também não quero acordar, se esse for o sacrifício para ser feliz.
Prefiro seguir sonhando, contigo ao meu lado, porque mesmo que haja a distância, estar com você é sempre um prazer...

Juliana Amorim – 19/06/09 – 07h31min.

Bom dia para quem quer estar comigo, na poesia da vida!

AS VEZES TENTO ME PERDER E ENCONTRO VOCÊ...




As vezes tento me perder e encontro você...

Encontro você nas esquinas, nas páginas dos livros, no vapor que sai da máquina de café, na poesia que escrevo no papel de pão, nas estrelas que busco solitariamente, olhando para o céu.

É nessa alegria de viver e querer você, que entendo o passar do tempo, os anos passados também! As emoções vividas, a intensidade das coisas, o que devo ou não fazer, hoje.

Quero me entender, me traduzir ou me despir dos preconceitos, das angústias, do silêncio e da escuridão em que me vejo, protegida pela saudade e pelas fotografias no porta-retrato.

Sinto saudade de tempos outros, da liberdade de ir e vir, de viajar e sonhar, de sentir o mar revolto e suas ondas batendo em meus joelhos, o sol brilhando e a brisa tocando minha face, sem chances para as tempestades.

Sinto falta da outra face, da alegria que me invade a lembrança, das ousadias e do despertar do entusiasmo, do carinho e da presença, das coisas boas vividas e das diferenças.
Sinto falta de você, tempo bom da minha vida... Sinto falta de mim mesma...

Juliana Amorim – 08/07/09 – 22h36.

BEM MAIS PERTO





Bem Mais Perto

Sensibilidade minha,
Intensa despedida…
Vai, segue seu rumo, sua rotina, minha querida!
Segue pensando em mim e em tudo o que fizemos hoje.
Não há chuva que nos contemple, não ha abraço que nos contente, não há mais tempo a esperar...
Deixe acontecer, venha, permita-se, queira para sempre me amar.
A poesia do nosso reencontro nos faz ouvir os pássaros e temos até mesmo a nossa música, aquela escolhida e traduzida na busca da letra composta, que nos encanta pela poesia, a mesma que também traduz o que somos um para o outro.
Eu não tenho mais o que dizer a não ser fazer, e o melhor de minhas ações serão dedicadas a você, que torna meus sonhos possíveis, minha esperança renovada, minha alegria antes apagada, agora se refaz.
Pelo pouco tempo, pelos segundos em que posso estar mais perto, já me sinto melhor e mais forte para crescer e ser mais feliz também, porque ao seu lado me sinto grande...
E nessa emoção apaixonante sou quase um retirante em fuga, seguindo, marchando, correndo pelas ruas onde imagino você possa estar.

Não sei para onde vou ou se pretendo em algum lugar chegar, apenas sigo meus instintos, talvez o destino ou sabe-se lá onde eu possa ir, se estiver contigo...
Mesmo assim, sem saber, eu irei e quero abrir portas sim, quero receber você em meus braços, lhe segurando com o meu “abraço”, com o melhor de mim, guardado, reservado para você.
Não há mais tempo a esperar, venha comigo, deixe-me ser o abrigo sincero, a procura na madrugada, o sorriso encantador que lhe desperta a saudade, o prazer, a fantasia...
As folhas de outono caem pelas ruas da cidade e eu consigo reuni-las, juntando cada uma delas com a esperança de lhe reencontrar, numa esquina ou pela estrada, a mesma que me trouxe você de tão longe...
Não saberia despertar sem ouvir sua voz, não saberia continuar sem lembrar de você mais uma vez...

É como a vida nos fez e desejou que fosse assim o meu amor, a minha história, o nosso encontro, o recomeço...

Venha, não perca tempo, estarei esperando você chegar, abra a porta, apague a luz, me abrace, me beije, deixe o amor nos tocar e depois adormeça, porque o silêncio agora tem mais o que falar...
OBS.: "Esse poema traduziu o sentimento vivido por um casal de amigos que conheci,sendo eu responsável pelas palavras que seriam enviadas a tal moça, que deveria ser convencida do amor do rapaz que me solicitou a inspiração, para homenageá-la. Dizia-me ele, que ela é apaixonada pelo outono e por isso as folhas são levadas pelo sopro do vento ao poema, como o meu carinho e admiração, por tão linda estação..."

Juliana Amorim – 27/07/09 – 20h34min.

DISTANTE DEMAIS...

Distante demais

Estive tão perto de você...
Não percebi, deixei passar o nosso tempo.
Foram apenas alguns dias, algumas horas, mas minha memória assimilou o perfume, a paisagem, os momentos partilhados...
Fiz tudo muito rápido, confesso nem me dei conta que poderia me apaixonar.
Era o teu riso, a tua simples companhia, uma participação, um momento, um instante de luz, para os dias sombrios, que me resguardavam solitária, serem por alguns minutos esquecidos...
O tempo agora é sem você, sem sua imagem querida, sem sua presença intensa, porém rápida demais...
Tão rápida foi a empatia. Tão forte foi o abraço e tão profundo o encantamento, que nem mesmo tive tempo de resgatar você...
Quando percebi, tinha reflexos, imagens guardadas na memória, como flashes de um sonho atrasado, uma história pra contar depois...
E eu conto agora, conto só pra você, mas tenho os olhos do mundo a me observar, a fazer de mim a companheira exata para partilhar o amor, nesse poema roubado de mim, para guardarem em suas lembranças e memórias também...
Eu nem imaginava que te levaria tão longe, comigo tão perto...
E é ausência, é distanciamento...
Nem meus melhores pensamentos consigo enviar com o sopro do vento, porque o verão insiste em manter o sol, o calor do dia...
Mesclo então o calor da emoção de te ter comigo, quando me pego escrevendo, compondo alguma coisa, quando ouço uma voz conhecida ou parecida...
Foi tão rápido, nem sei se realmente lembro de você.
Apenas sinto... E isso me basta...
Juliana Amorim