segunda-feira, março 19, 2007

Para quê?

Para quê ficar triste, se a alegria dentro de você existe?
Para quê ficar cansado, se o mundo está todo errado?
Para quê consertar o mundo, se o problema é mais profundo?
Para quê ficar calado, se alguém quer conversar?
Para quê ficar sentado, se alguém quer diversão?
Para quê ouvir o silêncio, se a música foi feita para apreciar e dançar?
Para quê fechar a cara, se podemos bagunçar?
Para quê calçar as botas, se podemos dar cambalhotas?
Para quê usar sapatos, se podemos andar descalços?
Para quê entender a mensagem, se podemos traduzir felicidade?
Para que chorar de dor, se podemos nos curar com o amor?
Então viva, apronte mesmo! Dance e encante, vibre e sorria.
Nada como um dia após outro dia.
São os pequenos momentos que ficam e eles nos trazem grandes lembranças
...

Juliana Amorim - 19/03/2007

sábado, março 17, 2007



Me deixem falar do amor...


Me permitam gritar, almejar, enobrecer, corresponder o amor...


Preciso tirá-lo da garganta que sufoca tal sentimento...


Preciso dividí-lo, oferecê-lo, compreendê-lo melhor, para traduzí-lo na sua mais pura intensidade...


Ouça tudo o que eu preciso dizer sobre o amor, porque o meu amor é dedicado à você e o hoje é representado pelo amor compartilhado, somado, vivido na sua simplicdade...


Me deixe escrever sobre o amor, porque preciso deixá-lo impresso na sua memória e na memória daqueles que apreciam o amor poético, dedicado, representado pelo conjunto das letras que estruturam a vida e o passar dos anos, descritos em folhas de papel...


Me deixe falar sobre o amor, só mais um pouquinho, pra que ele chegue de mansinho, madrugada a fora, visitando seus sonhos, indo de encontro ao seu coração. Me deixe amar você... Apenas ouça o que eu tenho a dizer...


Afinal, as palavras são poucas diante de tudo que eu posso oferecer. É por isso que eu grito: "Amo você!"


Juliana Amorim - 16/03/2007

sexta-feira, março 16, 2007



Ficar ou partir...

As vezes eu não sei para onde ir, se devo ficar ou partir, se tenho alguma direção, algum lugar para chegar.
Não sei mais se tenho metas a alcançar, se algum objetivo existe para eu conquistar, se alguma coisa de fato mudou em minha vida.
As vezes me sinto só, mais solitária e perdida, mais angustiada e comovida, com os acontecimentos da vida.
As vezes eu quero colo, mas não posso esperar, cobrar, pedir...
Tenho vergonha de insistir, de parecer o que não sou e nem pretendo ser, as vezes eu tenho medo de me perder e não mais encontrar a saída.
Mais que o desespero de sentir-se perdida, é perceber que meu coração ainda bate, cheio de esperança e isso é o que me mantém viva.
Não compreendo algumas coisas, novidades são surpresas boas, que superam algumas feridas, mas elas também me assustam...
Os sons e ruídos que eu ouço, me surpreendem quando eu mais desejo sejam palavras, lembranças, um carinho talvez, seja entregue em sussurros ou através de mãos, cheias de paciência e calma, a mesma que me falta por alguns instantes...
Mas, entendo que devo seguir tranquila, compensando os vazios, tendo ainda alguns sonhos e isso é o que me motiva...
Não posso abandonar a alegria, como um barco a deriva, sem leme, sem rumo, sem direção...
Há em mim algo muito bom e isso deve ser aproveitado de alguma maneira.
Que exista um momento para silenciar e refletir sobre as pequenas coisas, porque delas surgem os grandes feitos da humanidade... e que sejam estes, sempre os melhores!
Juliana Amorim – 16/03/2007


JANELA DO DESTINO...

Em um momento da vida, abri as janelas e percebi que havia fechado as portas do meu coração. Foi então que, avistando você, ao longe, senti o quanto o amor estava próximo, trazido pelo destino, pra nunca mais sair de mim...

Juliana Amorim - 15/03/ 1999 (relembrando escritos...)

ENTREGO-ME


Entrego-me, sou refén do teu amor agora e não haverá mar, estrada, distâncias que nos separem.
Entrego-me ao amor, a esperança, ao recomeço, porque de tudo o que foi vivido, reconheço, nada parece mais intenso do que o momento presente.
E se não há mais saída, prefiro viver a vida bem vivida, de tal maneira que eu possa expressar em palavras, nada mais que os meus sentimentos, fantasias que construí ao longo do tempo...
Foram emoções que desfrutei, mas nenhuma se compara ao que desfruto agora. Estarei atenta ao que vier de ti e de tudo o que pensares, porque serei apenas tua, de mais ninguém...
Meus sonhos foram construídos para a realização dos teus e meu corpo foi entregue ao calor do teu e minha história está sendo escrita para compor mais uma, a vida que eu te dar, no momento preciso e melhor que todos os outros já vividos.
Serei tua menina e serás meu eterno namorado...
Não preciso continuar a escrita, porque teus olhos não me vêem agora, estás exausto, ocupado...
Mas o coração contempla, a mente admira, o sentimento permanece...
Juliana Amorim - 16/03/2007

terça-feira, março 06, 2007

TRADUZIR O AMOR É DIFÍCIL

Os sonhos são ainda maiores, maior será a dor se um dia não existir mais o amor... Não consigo me ver sem você, pra fazer companhia à solidão...
Há muitas virtudes em meu coração e mente, no caráter sólido, na postura íntegra, coisas que devem valer à pena...
Os escritores sabem que traduzir o amor é difícil, mas insistem porque alguém no mundo e na vida de outro alguém, deve fazer esse papel...
Não é justificada a dúvida sobre o que confio ou não, é apenas a poesia que deixa louco o coração.
Jamais desconfiei do amor que tenho e recebo, mas o mar revolto adora trazer como mensageira a tempestade...
A voz alta é como um punhal que fere, mas as palavras também agridem e chegam como um trovão nos ouvidos ocupados pelo dever...
Não saberia mais o que dizer, fazer, a não ser trazer poesias pra você...
Não sei se elas importam alguma coisa, mas são a única coisa que tenho no momento para oferecer...
Poema solitário - Juliana Amorim

Coisas Tão Pequenas...

Não perderei a alegria, não apagarei a luz, não deixarei que coisas pequenas ultrapassem o limite da felicidade.
Serei eternamente o silêncio diante do que os olhos vêem e não querem ver, mas estarei viva, se ainda estiver com você.
Serei o sol que ainda brilha e aquece o seu coração embora o meu consiga doer pela incompreensão...
As vezes entendo que nem sempre as palavras podem fazer entender...
As atribulações nos cegam os olhos e nos deixam surdos, sem entender as palavras. O cansaço é tórrido no dia quente de hoje, mas espero, o amor seja maior...

Juliana Amorim - 06/03/07


segunda-feira, março 05, 2007


Falar demais...
As vezes eu tenho vontade de falar... falar muito, sobre diversas coisas, variedades, sonhos, expectativas...
Sei que tem tempo e hora para isso, mas as vezes eu preciso...
Preciso ter com quem falar alguma coisa...
Ser ouvida, talvez seja um bom exercício...
E mesmo que eu pareça chata e intransigente, me sinto gente, capaz de entender quando há o limite entre o silêncio e o desejo, entre a solidão e a multidão, entre o que anseio e o que seja "realmente" a realidade...
Parece que eu falo, eu brinco com as palavras, com tamanha contrariedade, mas isso é meu, nasceu comigo, já trouxe na bagagem...
Entender tantas palavras, saber calar, não é preciso explicar os motivos, tantos por quês... Basta ouvir, sentir, apenas perceber...
As vezes tudo isso acontece porque eu quero estar com você...
Se eu não posso levar flores, fazer um cafuné, te fazer rir, passo por aqui e lhe entrego palavras...
Juliana Ammorim - 05/03/07

sexta-feira, março 02, 2007




Meu Caro Poeta...


Quanta desigualdade nesse mundo em que vivemos?
Quanta desarmonia, desrespeito, desespero, desamparo, derrapadas que nos levam a ser vítimas das grandes ciladas e falta de amor?
Quanta desorientação, comoção, exaustão, colisão, corrupção, falta de ação, insatisfação, emoção e compaixão, nesses casos, não curam e nem salvam não... Tanta luta, gente bruta, ninguém nos escuta, qualquer coisa se pede desculpa e que seja daquelas bem fajutas!
Quanto calor, quanta dor e naquele jardim, falta a flor que eu queria pra mim, para oferecer à você, meu caro poeta.
Faltam sonhos, sobram medos, gente feliz e realizada, se conta nos dedos. Por que acreditar na paz, se impera a violência?
Mas é nessa hora que não se pode desistir, fechar os olhos, perder a crença. Precisamos de poesia, de almas boas, ações verdadeiras, respeito mútuo, compreensão e lealdade.
Sejamos sinceros com a realidade, seguindo em frente sem cometer ou aplaudir tantas maldades.
Há de existir sempre a poesia e tudo será melhor a cada novo dia.
Se você continuar a escrita, meu caro poeta, as palavras poderão mostrar o melhor da vida.
Então, muitas felicidades, nesta data querida, muitos anos felizes, muitos anos de vida! SALVE O POETA NESTE DIA! -


Juliana Amorim