sexta-feira, março 16, 2007



Ficar ou partir...

As vezes eu não sei para onde ir, se devo ficar ou partir, se tenho alguma direção, algum lugar para chegar.
Não sei mais se tenho metas a alcançar, se algum objetivo existe para eu conquistar, se alguma coisa de fato mudou em minha vida.
As vezes me sinto só, mais solitária e perdida, mais angustiada e comovida, com os acontecimentos da vida.
As vezes eu quero colo, mas não posso esperar, cobrar, pedir...
Tenho vergonha de insistir, de parecer o que não sou e nem pretendo ser, as vezes eu tenho medo de me perder e não mais encontrar a saída.
Mais que o desespero de sentir-se perdida, é perceber que meu coração ainda bate, cheio de esperança e isso é o que me mantém viva.
Não compreendo algumas coisas, novidades são surpresas boas, que superam algumas feridas, mas elas também me assustam...
Os sons e ruídos que eu ouço, me surpreendem quando eu mais desejo sejam palavras, lembranças, um carinho talvez, seja entregue em sussurros ou através de mãos, cheias de paciência e calma, a mesma que me falta por alguns instantes...
Mas, entendo que devo seguir tranquila, compensando os vazios, tendo ainda alguns sonhos e isso é o que me motiva...
Não posso abandonar a alegria, como um barco a deriva, sem leme, sem rumo, sem direção...
Há em mim algo muito bom e isso deve ser aproveitado de alguma maneira.
Que exista um momento para silenciar e refletir sobre as pequenas coisas, porque delas surgem os grandes feitos da humanidade... e que sejam estes, sempre os melhores!
Juliana Amorim – 16/03/2007

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