sexta-feira, abril 27, 2007

Homenagem à Nair



Minha alegria, meu riso, meu encantamento. Sabe o que me dói no peito? O que palpita a minha dor... Calor, emoção, lembranças do que fui, o que tive e o que ainda poderia conquistar, aprender...

Não há mais nada a dizer, textos a decorar, sigo em frente a jornada, sigo a gargalhar... Como era bom o encantar, do humor ao drama, e todas as alegrias que vivi, como uma dama.

Dama do rádio, da TV, de horários nobres ou reapresentações do que fiz, vivi a vida que desejei, como sempre quis, dentro do possível, fui feliz.

Há ainda algo por fazer, numa outra dimensão, onde há também lugar para a emoção, da chegada ao novo lar, minha nova morada.

Lá hei de encontrar àqueles que me foram caros. Meu filho, meus amigos, parceiros de um trabalho árduo e encantador. A experiência me trouxe luz, sabedoria e não me tirou a alegria, mesmo nos momentos de dor.

Quem vive o riso, sabe usufruir o melhor da vida com amor... Que seja agora o recomeço e que eu possa apenas sorrir...

Na memória de quem cultiva o bom do humor, o bom humor! Afinal, Nair rima com sorrir... SAUDADE...

HOMENAGEM À NAIR BELLO

Por Juliana Amorim

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